domingo, 8 de fevereiro de 2015

Sensatez entre Pais e Filhos


            Sensatez entre Pais e Filhos           


Sem sensatez briga-se consigo mesmo, o desatino esbate-se contra as ideias, em ódio converte-se o amor. Sem sensatez as distâncias ficam distantes, os planos ´implanejáveis´, as soluções insolucionáveis...

O que seria do mundo se governantes e cidadãos fizessem tratativas sem o revestimento polido da sensatez? O que fariam as crianças se, na força do grito ou dos muques quisessem a posse de algo que a outro pertence? A insensatez, reinando como coroa única das decisões humanas, criaria um estado belicoso, onde, abaixo dos céus, sob o trinar dos gládios seria um “salve-se quem puder”...
Há que se dizer um sonoro não à insensatez. Seja qual for a idade de alguém. Se nas cláusulas de todo contrato há sempre ressalvas e adendos para torná-lo justo e cordato, por que não pode haver nos litígios? Uma coisa é inegável, o pior de uma decisão é quando, nervos à flor da pele, pomos a emoção à frente da razão e, insensatamente, não só decidimos asperamente como decidimos errado.
Ser sensato é ser prudente, cordato, ajuizado. Por assim ser, suas decisões, pai, sob os olhares do seu filho, devem ser comedidas, revestidas de sensatez. Cada palavra ou atitude significativa sua, ele fotocopiará na memória; por isso tenha sensibilidade para emanar sábias decisões.

Mesmo que você tenha cometido erros, e todos nós cometemos, se esforce doravante, procure com sensatez decidir nas indecisões. Seu filho quer tê-lo como professor para aprender a vencer na vida pela prudência, concordância e ajuizamento. 

Prof. Inácio Dantas
do livro Ebook "Ensinamentos de Pai para Filho" - www.amazon.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário